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Servidores aposentados refletem sobre mudanças na PGE nas últimas décadas

No mês de junho, a APEG presta uma homenagem especial aos servidores públicos aposentados, celebrando suas contribuições e trajetórias. Destaque nesta celebração é a Procuradora Beatriz Florentino, que dedicou quase 26 anos de sua vida profissional à Procuradoria-Geral do Estado de Goiás (PGE-GO).

Beatriz ingressou na PGE-GO em julho de 1998 e se aposentou em maio de 2024, aos 60 anos. Iniciou sua carreira na Procuradoria Fiscal, hoje conhecida como Procuradoria Tributária, e posteriormente atuou na Procuradoria Administrativa. Em 2002, ela se integrou à consultoria da Procuradoria-Geral, onde seu trabalho se destacou pela excelência. Sua paixão pelo serviço público sempre foi evidente, e ela enfatiza o prazer de proteger o estado e orientar a administração pública.

Durante sua carreira, Beatriz testemunhou o crescimento significativo da PGE-GO, que passou de menos de 30 para cerca de 200 procuradores, tornando-se um órgão de grande relevância e demanda. Antes de se tornar procuradora, Beatriz foi assessora de Procurador e advogada por seis anos, sempre focada em seu objetivo de integrar a PGE. Ela destaca a importância e a satisfação de exercer a função de procuradora do estado, mesmo com o ritmo frenético e as altas demandas que enfrentou ao longo dos anos.

A procuradora aposentada sempre esteve associada à APEG e fez parte da diretoria em várias ocasiões. Ela ressalta que, apesar das posições firmes que manteve, sempre buscou um relacionamento harmonioso dentro da entidade. Agora, ela vê a APEG como um meio fundamental para continuar convivendo no ambiente onde fez tantos amigos. "A Procuradoria me proporcionou o trato com a coisa pública e também muitos amigos valiosos, que seguem comigo”, afirma Beatriz. Seu legado de seriedade com o direito público continua a inspirar todos nós.

Transformações
Antônio Guido Siqueira Pratti, aos 67 anos, também reflete sobre seu período na PGE-GO como o mais importante de sua vida pessoal e profissional. Trabalhando no órgão de 1990 a 2024, Guido se aposentou para assumir novos desafios na Prefeitura de Goiânia. “Eu brinco que tive um ciclo: entrei com 33 anos, sai com 66 anos e vou viver até os 99 anos”, comenta com bom humor.

Durante seus 33 anos de serviço, Guido testemunhou a transição das máquinas de escrever para a era da inteligência artificial. Ele observa que foi um período de grandes transformações para a humanidade. Guido também viu a PGE crescer significativamente, passando de pouco mais de 20 colegas para mais de 200 procuradores. “As mudanças também afetaram as relações interpessoais. Eu, particularmente, que tenho um lado meio afável, meio italiano, senti o impacto das modernidades com a pandemia, o home office e o afastamento físico dos colegas”, relembra.

Guido lembra com carinho dos momentos compartilhados na salinha dos fundos da APEG, onde funcionários se reuniam no final do expediente para tomar café, discutir sobre a vida e o trabalho e falar sobre futebol. Torcedor do Vasco, ele sempre gostou de falar sobre o esporte, mesmo nas fases difíceis do time.

Capixaba de origem, mas radicado em Goiânia, Guido planeja continuar sua vida pessoal e profissional na cidade. Longe da internet, ele pretende manter as relações construídas, principalmente nos eventos da APEG, que ele vê como uma oportunidade para compartilhar experiências e o afeto que cultivou ao longo dos anos.

Pioneirismo
O procurador aposentado Getúlio Targino Lima, 82, é da primeira turma da Procuradoria-Geral do Estado e, além de ter feito história no órgão, também é um exemplo de pioneirismo e conquistas. Piauiense, ele migrou com sua família para o Tocantins, e depois, para Anápolis (GO). A vida humilde e de muito trabalho do menino, filho de um pai que só assinava o nome e de uma mãe apenas com o terceiro ano do primário, foi quebrada pela obstinação e pelo amor às palavras.

Getúlio é aposentado do cargo de procurador desde 1996 e do magistério desde 2006, mas continua na advocacia e na escrita sempre honrando o amor ao Direito, ao meio ambiente e à espiritualidade. Casado com Isolda desde 1966, pai de três filhos, ele cumpre uma rotina de trabalho, leitura, escrita e exercícios físicos, que inclui academia e caminhadas ao ar livre e o cuidado com o verde em uma chácara em Anápolis.

“Eu cresci com muitas dificuldades até ingressar no curso de Direito no Triângulo Mineiro”, conta Getúlio, que depois fez mestrado na Universidade Federal de Goiás e doutorado na PUC de São Paulo. Foi professor de grande parte dos bacharéis de Direito de Goiás, tendo sido aprovado nos concursos para docente ainda aos 20 anos nas Universidades Católica e Federal de Goiás. Depois, ajudou a criar a Faculdade de Direito de Anápolis, o curso de Direito da Unianhanguera e o da Unialfa.

A dedicação à escrita o tornaram membro da Academia Goiana de Letras e das Academias Goiana e Brasileira Maçom de Letras. Autor de vários livros publicados, ele começou a escrever ainda aos dez anos poesias sobre questões religiosas e espirituais. Atualmente escreve poesias, contos, crônicas, ensaios e discursos sobre temas diversos. E ainda sobra tempo para explorar novos lugares. “Eu gosto de viajar, eu acho que é uma das coisas que a pessoa idosa deve fazer, conhecer mais coisas, recordar de outras." E tudo vai se somando a memória incrível e admirável de Getúlio.

A trajetória de Beatriz Florentino e Antônio Guido e Getúlio Targino, na PGE-GO é um testemunho de dedicação e paixão pelo serviço público. Eles deixam um legado de compromisso, profissionalismo e amizade, que continuará a inspirar as futuras gerações de procuradores. A APEG celebra suas contribuições e deseja a eles sucesso em seus novos desafios.

Assessoria de Comunicação da APEG | Ampli Comunicação